Ser criança, adolescente e jovem são momentos da vida (ciclos), propício de quebra do senso comum em vista da formação de sua consciência crítica e organizativa. O desafio é contribuir para que os/as jovens se tornem juventudes, ou seja, jovens organizados e com uma causa, constituindo uma representação sociocultural, uma situação social e sujeito coletivo de transformação.
Nesse contexto, não podemos perder de vista que vivemos em uma sociedade patriarcal que separa e hierarquiza homens e mulheres através da divisão sexual do trabalho, criando um cotidiano de desigualdade e opressão, onde diferentes formas de violência contra as mulheres são naturalizadas.
Assim, trabalhar a partir do conceito de gênero, em uma perspectiva feminista, através do fortalecimento da auto-organização das mulheres e das juventudes do/no campo, bem como problematizar a divisão sexual do trabalho, propondo a co-responsabilidade pelo trabalho doméstico e de cuidados com a família.